Um breve conto de horror

Antes de começar, gostaria de esclarecer o propósito desse blog. Se você teve a graça de receber o link para este e-sítio: parabéns! agora sua vida vai continuar a mesma coisa! Se, por outro lado, você, leitor, teve o infortúnio de surfar nas ondas da internet e cair nesta praia: lamento, não há nada de grandioso aqui. Mas fica, vai ter bolo! (mentira)

Ok, temos um breve conto de horror para hoje. Inclusive, esse dito conto me ocorreu há cerca de 15 minutos. Nosso protagonista caminhava as penosas ruas de Bangu numa bela manhã ensolarada de ar fresco. Apesar do desconforto causado pelo seu tênis apertado e a constante irregularidade das calçadas, ele não se abalava: estava caminhando em direção ao seu tão sonhado estágio. Nosso querido estagiário adentra os portões da sua unidade de trabalho, uma escola que chamaremos de Prime, e... passa despercebido pelo porteiro. Houve um breve momento de estranheza mas nada que abalasse nosso herói. Caminhou, então, ao único lugar seguro de uma escola: a sala dos professores. No primeiro passo dado na sala, senti o horror subir do pé ao cóccix.

 Houve um intervalo entre o que foi escrito até agora e o que será escrito de mais ou menos duas horas porque tive que substituir uma professora faltante de Geografia. Ossos do ofício.

A sala estava tomada pela escuridão com pequenos altares de luz espalhados. A minha entrada, por mais insignificante, pareceu não comover os presentes. Senti-me invisível. Transparente. Um nada. Fiz a única coisa sã a se fazer: perguntei "posso acender luz?" e fui respondido com um sonoro "sim..." Achei muito curioso esse fato e depois de ficar compenetrado na minha cadeira por alguns instantes com essa dúvida, perguntei em voz alta: "por que a luz estava apagada?" ao passo que o matemático presente me respondeu "a gente esperou que alguém apareceria pra acender"

Foi assustador.